Plutão continua em Capricórnio, arrasando com o estabelecido, não há lugar para remendos mas, para se acertar contas, expurgar e (re)começar com idoneidade.
Uma nova ordem que se perfila, enquanto isso aqui e ali abusos, estes também reflectidos por Plutão em Saturno; o medo da perca que quer controlar pela força.
Nesta fase o lamento não ajuda e pelo contrário atrasa, por palavras e pensamentos agarramos-nos ao passado. Muitas vezes esta mudança, a um nível pessoal vem na forma do que nos parece ser uma perca de status; o emprego que se foi e por isso já não conseguimos SER aquilo que assumíamos ser para os outros. Estão em jogo as cristalizações e segurançazinhas pessoais. O que resta a atitude de cada um.
Em Outubro, Saturno entra em Escorpião, individualmente os planetas da carta pessoal a receberem o contacto desta visita prenunciam as linhas mestras, talvez mesmo recordando os anos de 1983-85. No colectivo a seriedade perante assuntos como a prepotência, sexualidade, dinheiros públicos e morte. De notar que Plutão estará na casa de Capricórnio, acontecendo a mutua recepção ou seja estes dois senhores fortalecem-se um ao outro.
Foi há um ano que escrevi isto, em se tratando de Plutão,
não é muito tempo, os movimentos são lentos e profundos. Se de uma forma geral
o colectivo os sente, como não poderia deixar de ser se fazemos parte de um todo. Quem tem convivido
com este movimento de forma directa e desafiadora (aspectos dinâmicos a
planetas pessoais) poderá reflectir o quanto a sua vida mudou, a alteração daquilo
que valoriza. O que deixou para trás.
Este periodo de vida, Plutunizado, apresenta-se em estágios
diversos, os da prepotência e também de impotência, tanto um como o outro
frutos do medo, numa luta pela sobrevivência.
Não tem que ser uma guerra, uma redenção sim, aceitar os
erros passados, deixar para trás (pessoas/coisas) aceitar o nascimento do novo.
Aproveitar a Lua Nova em Aries para iniciar um Novo Ciclo
Pessoal.
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